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Sua Nota Mais Doce - +18

   Por Dan Cilva

Donde nunca antes vivido, 
meus pés depositavam histórias sem fim. 

Nas gotas de sangue derramado, 
no vinho antes intornado, 
vezes por vezes o suor e 
as lágrimas foram tomados no cálice das mentiras.

Alva era a lua quando de Suzana deleitei-me de um beijo, 
sua virgindade febril rompeu-se sob meus quadris e 
logo floresci em sua face a felicidade da mulher 
ao ser entrada por um varão que deseja.

Do largo harpejo de suas pregas vocais saia o mais doce som, 
seguido de sensível arrepio na pele.
A fartura desejosa do rebolar de Suzana já me impactava 
o colo tal qual o braço do pilão socava o café, 
fazendo o seu perfume espargir no ar e nos enebriar as verdades.

O leito tal qual seus adereços não resistiam por muito tempo no mesmo lugar.

   Onde isso ocorreu?
   Não importa!

   É amor!  É, amor!

Cada detalhe de minha amada, 
minha desejada é de pronto sorvido pelos meus lábios. 
O momento que nossa pele se encontra, 
que nossos olhos se cruzam, 
rompidas são as fronteiras das roupas e 
como um riacho que transborda no mar, 
deslizamos nossos corpos ao ponto suor, 
saliva e qualquer outro fluido derivado de nosso prazer 
torne-se uma mesma via láctea regozijante.
   
   Ah que bela musica! 

As bocas suspiram, os quadris latejam e a cama já não é mais... 
todo o universo já não basta para ambos e em si, 
o par, de ritmo e poesia, já prevê o derradeiro acorde, 
a ultima nota, de todas, a sua nota mais doce...




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Agradecido por ler =^-^=